A identidade do Indie 2008 é contemporânea e interessada no que está por vir. Vamos dar uma chance para o futuro do cinema. Ele pode começar aqui e agora. Siga as coordenadas. Entre em Novos Diretores/Novos Filmes e descubra uma cena inesquecível, um novo ator, uma idéia interessante. Pense quantas vezes por dia você se lembra de uma cena de um filme. O cinema seria capaz de mudar uma vida? Você seria capaz de acreditar que um filme pode salvar seu dia?

Olhe para frente, para o céu, para o chão, veja o mundo ao seu redor. Ele está vivo. O passado sempre fará parte da sua essência, siga em frente. Lá tem 10 novos filmes, inéditos. Tem a política, sempre espinhosa e dura, mas necessária: veja o que o povo da Venezuela pensa do seu presidente (A ameaça); ou as mulheres de Serra Leoa que foram obrigadas a pegar em armas (A Mulher Vê Muitas Coisas). Tem o frescor dos novos nomes do cinema: americanos desvelando sua América (Anywhere USA, Loren Cass), um inglês que já nasceu com a câmera na mão (Como Ser), um alemão fazendo mistério (Ato de Violência), ou o legítimo cinema indie (Deixando Barstow). Tem também o desafio indie: consegue se desligar e seguir a história familiar de um diretor filipino (Quando Eu Era uma Criança...)?

A programação fica completa com 2 filmes, apresentados na seção Première: o estilo mumblecore do americano Joe Swanberg (Hannah Takes The Stairs), que chegará às salas de exibição do país em breve; e o filme francês de Claire Simon (Pegando Fogo). (D.A)