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O leito da Virgem
Philippe Garrel | Le Lit De La Vierge
França | 1969 | DCP | 105min | CI: 14 anos
A Virgem Maria dá à luz um adulto chamado Jesus, o qual, infeliz por estar na Terra desde o momento em que nela coloca os pés, implora ao Pai Celestial para atender suas súplicas. Montado num jumento, Jesus inicia relutantemente seu caminho munido de um megafone e da intenção de espalhar sua mensagem em um mundo sempre hostil, que se recusa a ouvi-lo.![](img/hires/4.jpg)
Colo
Teresa Villaverde | Colo
Portugal/França | 2017 | DCP | 136min | CI: 14 anos
Em Portugal, a rotina diária de pai, mãe e filha é absorvida pelos efeitos da crise econômica. A mãe se desdobra em dois empregos para pagar as contas, pois seu marido está desempregado. A filha adolescente guarda seus próprios segredos e tenta manter sua rotina diária apesar da falta de dinheiro. Para escarpar dessa realidade comum, eles se tornam, lentamente, estranhos uns aos outros, enquanto a tensão se transforma em silêncio e culpa.![](img/hires/30.jpg)
Não escuto mais a guitarra
Philippe Garrel | J’entends Plus La Guitare
França | 1991 | 35mm | 98min | CI: 14 anos
Gérard e Marianne compartilham uma casa de verão com outro casal de amigos. As tensões sentimentais os levam a questionar a natureza do amor. Gérard quer ter um filho com Marianne, mas ela já tem um de um relacionamento anterior e prefere esperar. Certo dia, Marianne deixa Gérard, e ele passa a viver com outra mulher.![](img/hires/13.jpg)
Spell Reel
Filipa César | Spell Reel
Alemanha/Portugal/França/Guiné-Bissau | 2017 | DCP | 96min | CI: 14 anos
Em 2011, um arquivo contendo gravações de vídeo e áudio reapareceu em Bissau. O filme, à beira da ruína total, é um atestado do nascimento do cinema guineense como elemento da visão descolonizadora de Amílcar Cabral, líder da libertação assassinado em 1973. Em colaboração com os cineastas guineanos Sana na N’Hada, Flora Gomes e outros parceiros, Filipa César imagina uma jornada na qual essa frágil matéria do passado opera como um visionário prisma de estilhaços pelo qual enxergamos. Digitalizado em Berlim, em quadros soberbamente vívidos, o filme justapõe fragmentos em preto e branco de filmes em 16mm com imagens digitais contemporâneas, manipulando sutilmente a escala, a orientação e o texto para criar distância ou alcançar proximidade entre passado e presente.Imagem e som (1967-80): José Bolama, Cobumba, Julinh Camará, Djalma Fettermann, Flora Gomes, Josefina Lopes Crato, Sana na N'Hada, Rudi Spee
Imagem e som (2012-15): Suleimane Biai, Filipa César, Marta Leite, Nuno da Luz, Dídio Pestana, Benvindo dos Santos, Aissatu Seidi
Textos adicionais e comentários: Anita Fernandez, Flora Gomes, Sana na N'Hada
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